O Estado enquanto equalizador de direitos, pode intensificar esta informação afim de combater o etarismo. Campanhas públicas ligadas a temas de maneira geral podem ser inclusivas e equiparar por meio da representatividade aqueles que contam com mais de 40 anos.
Qual perfil lhe vem à mente quando ilustramos por meio de pessoas uma propaganda ligada à tecnologia ou educação sexual?
Por vezes a imagem do “jovem” é usada de maneira equivocada, inclusive se adotarmos o critério de representatividade proporcional ao qual o país e o mundo apresentam ascensão do indivíduo com mais de 40 anos. A imagem de um país tão jovial e saudável é deturpada e gera um efeito de anteidentidade, ou seja, as pessoas não se vêm como maioria e não acreditam na consecução de seus direitos.
Deste modo, se torna fundamental o engajamento dos gestores da rede pública e privada na realização de campanhas que representem a realidade etária brasileira e que quebre paradigmas limitantes. É preciso romper com ideias generalizantes que vinculam características as pessoas pela idade que possuem e não por suas reais condições, personalidade, preferência ou necessidades.