Effettivo

A representatividade do indivíduo com mais de 40 anos na sociedade brasileira

É comum observarmos no ambiente social ou corporativo, associações e estereótipos que vinculam de maneira equivocada a idade do agente com suas preferências ou necessidades. Desassociar temas como tecnologia, esportes radicais, festas e sexualidade às pessoas com mais de 40 anos, por exemplo, é recorrente na cultura da nossa sociedade.
Jogos de azar, descanso, cuidados com a saúde, todas essas podem ser condições e preferências que definitivamente independem da idade.  As pessoas possuem peculiaridades e necessidades personalíssimas, sendo fundamental e basilar que se questione essas associações que acabam estereotipando e corroborando com o etarismo na sociedade e nos ambientes de trabalho.

O Estado enquanto equalizador de direitos, pode intensificar esta informação afim de combater o etarismo. Campanhas públicas ligadas a temas de maneira geral podem ser inclusivas e equiparar por meio da representatividade aqueles que contam com mais de 40 anos.

Qual perfil lhe vem à mente quando ilustramos por meio de pessoas uma propaganda ligada à tecnologia ou educação sexual?

Por vezes a imagem do “jovem” é usada de maneira equivocada, inclusive se adotarmos o critério de representatividade proporcional ao qual o país e o mundo apresentam ascensão do indivíduo com mais de 40 anos. A imagem de um país tão jovial e saudável é deturpada e gera um efeito de anteidentidade, ou seja, as pessoas não se vêm como maioria e não acreditam na consecução de seus direitos.

Deste modo, se torna fundamental o engajamento dos gestores da rede pública e privada na realização de campanhas que representem a realidade etária brasileira e que quebre paradigmas limitantes.  É preciso romper com ideias generalizantes que vinculam características as pessoas pela idade que possuem e não por suas reais condições, personalidade, preferência ou necessidades.

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Fonte: sbgc.org.br

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